quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Tanto alarido


Foi primeira pagina de um pasquim regional a actuação da Policia durante o fim de semana em que houve "431 viaturas fiscalizadas e cinco pessoas detidas por condução ilegal e álcool." (in Açoriano Oriental de 17/08/2008, pág 5).

Se por um lado concordo com as detenções efectuadas por estarem previstas na lei, não deixo de estranhar o facto de uma cidadã ter sido detida por transportar 3 pessoas num veiculo comercial (isto de ser jornalista tambem é giro. Fazem uma caixa em que escrevem isto, mas no meio do texto e muito sucintamente dizem que afinal a cidadã em causa tambem não teria carta de condução. O mais certo é ter sido conduzida à esquadra para averiguações!).


Estranho esta noticia porque é prática comum os veiculos ligeiros de caixa aberta transportarem pessoas nessa mesma caixa e passarem em frente aos agentes de autoridade (observado por mais que uma vez) sem que estes actuem ao abrigo das suas competencias. É vê-los à saida das obras de construção civil, ao fim de semana em passeio "familiares", nas compras dos hiper's e não vejo nenhum agente de autoridade actuar. Até parece que é permitido por lei ou que os "senhores policias" não têm competências para os coimar.


Pior mesmo é ver agentes de autoridade em serviço e a conduzir viaturas oficiais a falar ao telemóvel, a incorrer em contra-ordenações graves e muito graves por estacionamento em cima de passadeiras e transposição de traços continuos, entre outras.
Será que deviamos criar uma policia para vigiar os "nossos representantes da autoridade"?

O que quero dizer com isto tudo?
Todos nós que andamos na estrada vimos todos os dias infracções ao Código da Estrada e vimos os previcadores passarem impunes e no entanto uma acção que não tem nada de especial a não ser os agentes de autoridade cumprirem com a aquilo que para o qual estão mandatados por nós (povo) virem-se vangloriar do bom serviço prestado. Rídiculo
!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Voos mais baratos?


Mesmo que eu quissesse, acho que o timing não seria tão apropriado.

Neste domingo saiu no Açoriano Oriental uma entrevista com o titular regional da pasta da Economia, Duarte Ponte, em que um dos assuntos abordados foi precisamente a questão dos voos de e para os Açores.


Para além dos auto-elogios à governação, a determinada altura é mencionado pelo mesmo que, e cito, "...está mais próximo da abertura de mercado! Por exemplo e ainda, qualquer companhia low cost que quiser entrar basta dizer ao INAC - Instituto Nacional de AviaçãoCivil, que o quer, fazer a ligação que escolher e recebe o subsidio ao preço de bilhete de 86 euros, ...". Mas mais à frente diz que "... temos que abrir o mercado mas com os cuidados necessários para que a economia da região não sinta com isso.".


Então, vai haver abertura de espaço aéreo ou não?

A economia da região vai ressentir-se se as pessoas poderem ter mais facilidade em deslocarem-se?


É certo que a Air Berlin começa a voar para a ilha em Novembro, mas através de operadores. Isto é, através de agências de viagens que alugam o avião e o enchem com clientes seus. E as viagens são apenas de e para a Alemanha.

Assim, a pergunta final é: Vai ou não haver viagens mais baratas?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Os voos


O grande problema para o açoriano se deslocar é o modo de o fazer.

Neste momento (e não adivinho mais nenhuma maneira de futuro) temos duas hipoteses: barco ou avião!


Barcos nem vale a pena falarmos pois o serviço quase que não existe (para alem de ser excessivamente honoroso e lento, salvo honrosa excepção do cartão inter-ilhas!).

Os aviões são rápidos, eficazes mas caros. No entanto esta é a única alternativa prática e fiável que temos a sair daqui.

Em tempos houve um debate na Assembleia regional que promovia uma descida nos preços dos voos em 20% de modo a promover o fortalecimento do desenvolvimento económico e da coesão territorial e social. Proposta esta considerada pelo PSD-Açores de, e cito, “irreflectida e demagógica”.
Optaram então por criar tarifas promocionais que tem tantas restrinções e obrigações que se torna complicado aceder às mesmas. Além de que só se a aplicam a 10% da capacidade de um voo (se o voo tiver 100 passageiros, apenas 10 beneficiaram da promoção). Lembro aqui que que a SATA Air Açores, há algum tempo, está a praticar tarifas promocionais para os militares norte-americanos, seus familiares e amigos estacionados na Base das Lajes. Porquê?

Com isto tudo quero dizer o quê? Quero dizer que me sinto roubado, ludribiado e ofendido por esses "senhores" administradores da SATA Air Açores (empresa de capitais públicos) ao colocarem os preços para residentes (comparticipados pelo governo regional) para uma deslocação a Lisboa em cerca de 280€. E a razão deste sentimento? Porque ontem chegou um bom amigo e colega de Universidade passar uns dias connosco e a sua viagem de ida e volta custou 240€. Comprada e paga na TAP.


Se algum dos "iluminados cavalheiros" da administração desta empresa pública ler isto, poderá ter a bondade em responder-me porquê sendo residente pago mais 40€ que um não residente se, na teoria, beneficio desta condição?
E não, o meu colega não aproveitou nenhuma promoção, não tem ninguem conhecido e não é residente.

P.S. A Sata baixou o preço das viagens entre Funchal e Porto Santo em 10€. E aqui aumenta. A empresa não se chama SATA Air AÇORES?

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Hummm, fresquinho!


Está um gajo em pleno verão a pensar o que fazer para acabar com os calores. Será que me meto dentro do frigorifico? Será melhor atirar-me ao mar? E uma ventoinha com um balde gelo à frente? Bom mesmo seria ir para um sitio com neve!

Melhor ainda seria ir para um sitio onde me pudesse divertir com gelo. Patinar no gelo! Isso sim, deslizar, refrescar, cair com o rabiosque. AHH!!!

O calor provoca alucinações: parece que existe uma pista de gelo em Vila Franca do Campo.
Vamos puder patinar, cair de rabiosque e, acima de tudo, divertirmo-nos à grande durante um mês.

Para quem pensava que patinagem no gelo só seria nas habituais estâncias de inverno, eis que o povo açoriano nos prova o contrário...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Santa Clara x Olhanense



Mais uma vez fomos ver um jogo de futebol cá na ilha.

Como não poderia deixar de ser, fomos ver o meu Olhanense. Poucas pessoas nas bancadas para ver um jogo monotono (para não dizer pior) e sem oportunidades de golo.

A situação mais próxima de tão almegerado objectivo deste jogo/desporto pertenceu ao Olhanense (pois claro!) com um cabeceamento à trave na sequência de um canto.


Inicio de época com os treinadores ainda a afinar diapasões para uma temporada que se adivinha escaldante.


Boa sorte ao Santa Clara e VIVA O OLHANENSE, MÓ!!!! (Agora com o animal, vulgo Jorge Costa, como treinador)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Feira Quinhentista


Realizou-se uma espectacular feira quinhentista na cidade da Ribeira Grande.
Durante o evento, decorreram em simultâneo diversas actividades na area reservada à mesma para o entrenimento do povo que acorreu a este evento em grande numero.





Houve diversão para todos através de uma animação permanente e a circular pelo recinto de bobos, histrões, saltimbancos, malabaristas e domadores de animais



Contou com a participação de grupos participantes de diversas nacionalidades. Desde espanhóis, italianos, marroquinos, franceses e não esquecendo os portugueses (açorianos e do continente).
Diversão a rodos num fim de semana completamente diferente do habitual nesta cidade de S. Miguel.
Os meus sinceros parabéns à organização deste evento.